Os 5 Maiores Arrependimentos das Pessoas no Final da Vida

Os 5 Maiores Arrependimentos no Final da Vida: Como Evitá-los Agora

Namastê!

Neste artigo, vamos mergulhar em um tema de grande importância: os cinco maiores arrependimentos das pessoas quando chegam ao final da vida. Contudo, a intenção não é esperar que esses arrependimentos cheguem à nossa porta, mas sim aproveitar o momento presente para mudar as coisas.

A base para esta reflexão vem de um livro inspirador intitulado “Antes de Partir”, escrito por uma enfermeira australiana que atua em cuidados paliativos. Ela compartilha as experiências de quem está no fim da vida, permitindo-nos aprender com essas retrospectivas para vivermos de forma mais plena hoje.

Este tema se conecta profundamente com a nossa identidade da alma, nosso código de missão profissional, código de imagem e código de comportamento, promovendo uma mente serena e positiva.

1. Gostaria de ter vivido uma vida autêntica, fiel a mim mesmo

Este é o primeiro e talvez o maior arrependimento: não ter vivido uma vida fiel à própria essência, à missão de vida, e a uma autenticidade genuína.

Muitos expressam o lamento por não terem tido coragem de seguir seus próprios sonhos e desejos, optando por viver de acordo com as expectativas alheias.

É comum nos sentirmos vulneráveis às projeções e expectativas dos outros quando não conhecemos a verdade da nossa alma e os códigos que revelam nossa missão pessoal e profissional. Isso nos faz perder a clareza, a confiança e a autenticidade.

A falta de autenticidade surge quando estamos muito ocupados cumprindo uma “listinha de ‘tenho que'”, sem realizar as coisas com amor, alegria e entusiasmo. Ao nos concentrarmos apenas nas obrigações — pagar contas, cumprir deveres — os sonhos e o projeto da nossa alma ficam de lado.

A Omissão é uma Escolha

É fundamental lembrar que a omissão é sempre uma escolha, e muitas vezes, a pior delas. Ter clareza sobre a verdade da sua alma é o que o blindará das projeções e comparações externas, permitindo que você supere os desafios com a energia necessária, pois você conhece seu propósito e a direção que sua alma veio trilhar.

Não precisamos esperar o fim da vida para ter essa clareza. Olhar para trás, em retrospectiva, torna fácil ver quantos sonhos não foram realizados. Em vida, podemos viver com uma mente serena e focada, honrando o passado, estando presentes no agora e olhando para o futuro com a certeza de que os sonhos estão se concretizando.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto

O excesso de trabalho é outro arrependimento frequente. As pessoas percebem que, em prol do trabalho, deixaram de lado a vida, os relacionamentos e a felicidade, dedicando-se a um labor que, no final, não trouxe realização e não fará falta.

Este arrependimento é comum quando escolhemos um trabalho que não está alinhado com o código da nossa missão pessoal e profissional, mesmo que ele sustente as necessidades materiais.

O trabalho deve ser visto como uma grande oportunidade de servir à vida utilizando os potenciais da nossa identidade da alma, honrando nosso código de missão. O trabalho não é apenas para sustento e realizações materiais; é uma forma de serviço, uma maneira de ser útil ao plano da criação. Mudar essa visão transforma a maneira como encaramos nossa rotina.

3. Gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos

A dificuldade em expressar sentimentos — sejam eles de afeto, raiva ou tristeza — leva ao acúmulo de mágoas e pode prejudicar a saúde física e mental, além de nos distanciar de pessoas queridas.

Muitas pessoas reprimiram seus sentimentos para manter a paz com os outros, resultando em uma existência medíocre, onde nunca se tornaram quem realmente eram capazes de ser. O acúmulo de sentimentos reprimidos pode gerar doenças relacionadas à amargura e ao ressentimento.

É importante entender que expressar sentimentos não significa despejar tudo nos outros sem filtro. A expressão deve vir de um lugar de verdade, falada com amor e respeito, no momento adequado, sendo útil para o relacionamento. Não se trata de julgar os outros, mas sim de reconhecer e compartilhar seus próprios sentimentos sobre si mesmo (“Eu me sinto desta forma por causa desta situação”).

Para expressar, é preciso primeiro reconhecer e sentir esses sentimentos, limpando os mecanismos de controle, perfeccionismo ou mentiras que contamos a nós mesmos e aos outros, seja por ação ou omissão.

4. Gostaria de ter mantido contato com os amigos

A vida agitada faz com que muitas pessoas deixem os amigos de lado. A falta de convívio social e apoio se torna uma grande fonte de arrependimento no final da vida, quando se percebe a falta que eles faziam, e, em alguns casos, já é tarde para reencontrá-los.

Muitos se envolvem tanto com suas vidas que deixam amizades de ouro escaparem, não dedicando o tempo e o esforço que elas mereciam.

Quando julgamos ou cobramos perfeição dos amigos, projetando neles expectativas, nos afastamos. O uso dos “olhos de amor” ajuda a manter relacionamentos saudáveis e harmoniosos. No final, os detalhes físicos da vida corrida simplesmente desaparecem, e tudo se resume ao amor e aos relacionamentos.

5. Gostaria de ter me permitido ser mais feliz

Este arrependimento resume todos os outros. A falta de coragem para fazer escolhas autênticas e expressar sentimentos impede as pessoas de desfrutar de momentos de felicidade, tornando a vida amarga ao final.

Muitas pessoas permanecem presas a velhos hábitos e padrões, fingindo felicidade para os outros e para si mesmas por medo da mudança ou de lutar pelo sonho da alma.

É preciso ter coragem e humildade para reconhecer que se estava fingindo felicidade por apego a algo ou medo de encerrar ciclos. O Ho’oponopono é uma ferramenta que nos ajuda a limpar essas memórias limitantes e padrões de sofrimento emocional.

Quando chegamos ao final da existência, o que os outros pensaram de nós deixa de importar. O foco se volta para cumprir a meta: ter honrado os potenciais da alma, sido autêntico, verdadeiro, útil no plano da criação, servindo com aquilo que foi programado para fazer, contribuindo para a evolução do mundo.

Podemos fazer as mudanças agora, pois a mudança sempre começa de dentro para fora. Limpar essas memórias e estudar a fundo a identidade da alma nos leva a um patamar onde vivemos a vida de forma plena, com o sentimento de missão cumprida.