Assista a Isso Antes de Tentar “Confiar no Universo” Novamente

A Perspectiva Radical sobre Confiança: A Chave para Atrair o que Você Deseja

A extensão da sua capacidade de confiar está diretamente ligada àquilo que você permite entrar em sua vida. Isso se aplica ao amor que você deseja atrair, à confiança em Deus ou no universo, e, fundamentalmente, à confiança em si mesmo e na sua intuição. A habilidade de confiar possui uma correlação direta com o que você é capaz de receber.

Neste artigo, apresentaremos uma perspectiva radicalmente nova sobre a confiança, explorando como ela pode ser a chave mestra para atrair mais amor e para destravar aquilo que você tanto deseja. Vamos ver como mudar a energia para permitir que o amor e o fluxo universal cheguem a você de maneira poderosa.

Confiança Não é Algo para se Aprender, é Algo que Você É

A premissa central é que você não precisa “aprender a confiar”. Na verdade, você não pode aprender a confiar. A confiança é uma parte natural de quem você é.

Pense nisso da mesma forma que o amor: você não precisa aprender a amar, você precisa apenas deixar ir o medo de amar. Da mesma forma, a confiança é o que você é naturalmente; é a energia e a presença que fluem através de você, o sistema nervoso calmo e regulado que você inerentemente possui. O que você realmente precisa aprender a soltar é o medo, o controle e o apego ao familiar, pois isso é o que transforma tudo.

A Experiência de Confiança na Prática

Recentemente, ao conduzir um evento presencial em Londres, notei algo diferente. Era o meu primeiro evento de três dias com mais de cem pessoas, sem conteúdo pré-planejado. Eu simplesmente me apresentava e falava por seis ou sete horas diárias. Pela primeira vez, não senti nervosismo algum ao me preparar ou ao subir ao palco, mesmo sem um roteiro definido.

O tema central dessa experiência era exatamente sobre confiar em Deus, no universo e no desconhecido. A ausência de nervosismo me levou a refletir: o que realmente aconteceu?

Eu não aprendi a confiar; eu estava, na verdade, preparando meu sistema nervoso com repetição. Durante um ano, realizei eventos ao vivo repetidamente, sem saber o que diria ao subir ao palco. Além disso, havia um elemento de entrega ao universo e de estar a serviço dos outros, o que me impulsionava.

Repetição e a Construção da Confiança

A repetição é fundamental. Se um ano atrás eu ficava ansioso por uma semana antes de um evento, sentindo meu sistema nervoso “jumbled” pelo desconhecido, hoje a ação gera familiaridade. Ao fazer repetidamente, mesmo em circunstâncias desconhecidas, o resultado é sempre positivo.

Isso muda a percepção: o desconhecido deixa de ser algo assustador. Quanto mais repetições você faz, mais você começa a confiar na sua nova identidade. No meu caso, foi a repetição de eventos ao vivo, entrando no desconhecido e focando nas pessoas ali presentes, permitindo que a energia fluísse. Torna-se natural para a identidade dizer: “Eu posso confiar no desconhecido porque é isso que eu sou.”

No evento de Londres, eu praticava suavizar minha energia e usar mais pausas, algo que antes me causava grande desconforto. Eu temia preencher o espaço com palavras para parecer que sabia do que estava falando.

A Origem do Medo e a Superação

Este medo de falhar vinha de uma experiência de infância, onde congelei durante uma apresentação em sala de aula por não ter estudado. Essa vergonha me levou a me dedicar ao debate forense e, eventualmente, a amar falar em público.

Mesmo após essa transição, o medo de esquecer o conteúdo persistia em eventos anteriores. Em um momento, vi um amigo palestrante esquecer o que estava dizendo no palco. A reação dele foi dizer, com humor: “Esqueci, não importa. Não deve ser importante agora,” e seguiu em frente.

A observação dele me fez questionar: “O que eu estou protegendo? Qual é o medo?”

A lição é que confiança é presença. É permitir que o momento seja, é confiar no que é, em vez de tentar ser algo diferente.

Confiança e a Não-Merecimento (Worthiness)

Outro conceito crucial é o de merecimento. Muitas pessoas acreditam que precisam se tornar dignas para atrair o que querem, como o amor. Se você não se sente merecedor, você bloqueia o que deseja e atrai pessoas emocionalmente indisponíveis ou tóxicas.

No entanto, a perspectiva radical é: você não é nem digno, nem indigno. Você simplesmente existe.

Pergunte-se: um bebê precisa fazer afirmações para ser digno de amor? Não. Ele simplesmente é. O problema surge quando as pessoas tentam compensar a sensação de não-merecimento com orgulho ou grandiosidade (“Eu sou melhor que os outros”). Se você simplesmente para de jogar o jogo de merecimento, percebe que todos nós existimos, e ninguém é superior.

Como o Controle e o Medo Bloqueiam a Confiança

O medo e o controle são mecanismos de sobrevivência aprendidos na infância, quando nos sentimos inseguros. Se o amor que recebemos quando crianças era condicional (dependente de validação e aprovação), desenvolvemos mecanismos de defesa como agradar os outros, ser perfeccionista ou “consertar” situações. Estes mecanismos não são quem você realmente é, mas criam resistência.

Se você expressa como realmente se sente, mas está apegado à necessidade de aprovação, o medo da rejeição gera resistência. A verdadeira liberação vem ao não resistir ao que é. Se você se expressa e alguém o rejeita, mas você não está evitando a rejeição, então está tudo bem. Você está bom de qualquer forma.

O Poder da Repetição na Vulnerabilidade

No meu relacionamento, os maiores avanços vieram de conversas vulneráveis. A amizade de cinco anos evoluiu com a expressão de sentimentos subjacentes, mesmo com o medo de estragar a proximidade.

A repetição de ter conversas vulneráveis, apesar do medo inicial da rejeição, resulta em mais proximidade e clareza energética. Confiar no universo é, em essência, sobre repetições. É confiar no desconhecido e aceitar o que é, em vez de tentar evitar emoções ou forçar um resultado.

A chave é: sinta o medo, respire nele e aja de qualquer forma. Ao agir repetidamente, você reprograma sua autoimagem interna.

O mesmo princípio se aplica à atração de amor ou ao lançamento de um novo projeto. Não tente “forçar a confiança”; em vez disso, incorpore a nova maneira de ser através da repetição de ações alinhadas com sua nova identidade.

Confiança é Paz

A mulher que decidiu cortar a energia de um relacionamento tóxico percebeu que não precisava aprender a confiar. Ela simplesmente ficou calma. O parceiro, que representava um pico de energia caótica e resistência, sentiu a mudança energética. O que ouvimos das pessoas após esses processos de confiança foi: “Eu me sinto muito pacífico e calmo.”

Talvez a confiança não seja uma explosão de energia, mas sim a presença calma, conectada ao que está acontecendo no momento, em vez de fugir do caos ou das emoções subjacentes.

Próximos Passos

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