O que a classe média esconde sobre a prosperidade

Verdades Inconvenientes que a Classe Média Precisa Ouvir para Prosperar

Existe uma verdade que a classe média, em geral, não quer ouvir. No entanto, se você tiver paciência para escutá-la, poderá promover uma grande mudança em sua vida. São verdades difíceis de engolir, ou no mínimo, inconvenientes. Mas, ao aceitá-las com sinceridade, você pode fazer uma transformação significativa.

Uma das grandes revelações é que seus medos definem a sua missão de vida. Tenha certeza: seus medos apontam pistas cruciais sobre o que você veio fazer aqui. Diga-me quais são seus medos e eu lhe direi seus limites.

Essa frase é um diagnóstico comum para quem se encontra estagnado. Muitas pessoas afirmam: “Eu não consigo sair da classe média”, “Não consigo avançar”. Infelizmente, se o seu objetivo é realmente deixar a classe média, saltar de nível, conquistar liberdade e viver uma vida mais ampla, feliz, nos seus próprios termos, você precisará prestar atenção ao que será dito a seguir.

As Duas Regras Fundamentais para a Prosperidade

Para prosperar de verdade, você terá que fazer grandes rupturas. Isso se resume a dois pontos principais:

1. Fazer grandes rupturas nos seus hábitos e rotinas diárias.
2. Tomar decisões alinhadas com seu propósito.

Sobre o primeiro ponto, as rupturas necessárias abrangem as “cinco pontas dos dedos”:

* O que você faz no seu dia a dia: Seus hábitos e a sua produtividade.
* Com quem você convive: Seu círculo social.
* Onde você mora: O ambiente que o cerca.
* Com quem você casa e se associa.
* Com o que você trabalha: Sua carreira e propósito profissional.

É vital validar esses cinco aspectos. Sua rotina diária, sua produtividade, seus hábitos – eles estão te ajudando a crescer? Seus convívios, suas associações, seu casamento, o lugar onde mora e a carreira escolhida. Em algum desses pontos existe uma grande ruptura que precisa ser feita. Não seria surpreendente se você precisasse fazer rupturas em todos eles.

A Necessidade de Empreender

A última grande mudança, e talvez a mais crucial, é que você vai ter que empreender. Se você não for empreender na empresa onde já trabalha, terá que empreender por conta própria. Não há como escapar disso.

Empreender na empresa atual pode significar crescer, se expandir, tornar-se sócio, alcançar uma posição muito vantajosa ou até mesmo adquirir o negócio do seu atual patrão. Este é o caminho.

Essas são verdades difíceis de aceitar, especialmente para a classe média que busca ascender. O motivo é que quem quer subir de nível muitas vezes não compreende que, para ter o que não tem, precisa se tornar quem ainda não é.

No meu caso, eu desejava prosperar financeiramente, mas não entendia o caminho. Ao estudar pessoas ricas e prósperas por conta própria, percebe-se uma bifurcação: há aqueles que focaram apenas no dinheiro, e há aqueles que olharam para o dinheiro como consequência de um caminho bem pavimentado.

Você precisa prosperar em seus próprios termos, alinhado com o que você serve.

Dinheiro: Fruto, Não Raiz

Muitas pessoas, ao conquistar muito dinheiro, perdem o equilíbrio: sofrem com depressão, problemas de peso ou divórcios. Isso acontece porque, quando a base não é sólida, o dinheiro chega e desequilibra.

Na classe C ou D, costuma-se achar que o dinheiro resolverá tudo. Ao alcançá-lo, percebe-se que ele não é a essência de tudo. Você não consegue viver sem ele, mas ele não é a raiz; ele é o fruto, a consequência.

Voltando às cinco decisões cruciais (com quem você convive, casa, se associa, onde mora e o que faz), elas são hábitos que mudam no momento em que você entende a quem você serve, o que gosta de fazer, o que o diverte e o que tem a ver com a sua essência. Qual marca você deixará no mundo? Que tipo de trabalho combina com a sua alma? Como você supera seus medos e bloqueios? Como você sai do comodismo?

Essas cinco decisões ficam muito mais fáceis de tomar se você souber quem você é. Quem não sabe quem é, não sabe o jogo que precisa jogar. É uma questão muito séria.

A Importância da Autoestima e da Mudança de Imagem

Grande parte das pessoas que não conseguem sair da classe média e mudar de vida é porque não trabalham a imagem que têm de si mesmas. Sou filho de gente simples e não falo isso com arrogância, mas você merece uma vida onde pode comprar o carro que quiser, viajar quando desejar, ter a geladeira cheia e desfrutar momentos com a família sem preocupações financeiras. Você merece estudar como quer.

Você tem a possibilidade de alcançar tudo isso, mas precisa criar o merecimento e tomar posse disso. Para isso, você terá que empreender.

Empreender é resolver problemas. Você pode empreender pensando apenas no lucro, ou pode se apaixonar pelo empreendimento. O empreendedorismo nasce da resolução de problemas. A minha maior felicidade vem dos problemas que resolvo e que trazem felicidade aos outros. Ver alunos felizes por terem conquistado o prometido me traz mais alegria do que o meu próprio sucesso.

O sucesso dos meus alunos me traz mais felicidade. Seria terrível se eles estivessem ganhando dinheiro, mas fazendo mal ao mundo. Empreender é colocar sua digital no mundo. Isso se aplica desde o vendedor que se transforma em um empreendedor apaixonado pelo que faz.

A visão de quanto o seu trabalho é importante faz você se sentir reconhecido. O sentimento de ser validado é valioso, pois um ser humano que se sente valorizado tem autoestima.

Um bilionário americano afirmou que a porta da prosperidade é a autoestima, que se constrói através do ato de “autoestimar-se”, gerando a autoimagem. Eu sempre digo: autoconfiança, autoimagem e autoestima são a tríade do sucesso na prosperidade.

É difícil para as pessoas entenderem que prosperidade não é só sobre dinheiro. É por isso que há quem conquiste dinheiro, mas não seja feliz, pois não trabalhou a autoestima, a autoconfiança e, principalmente, a autoimagem – a visão que você tem de si mesmo.

A prosperidade exige uma mudança séria na autoimagem. Você precisa começar a se ver como alguém que gera valor, que muda o jogo e que se move.

Essa é uma verdade inconveniente que a classe média evita. Por quê? Porque para fazer essa mudança, será preciso fazer rupturas. E ruptura dói, dá trabalho, incomoda os outros e ataca os padrões humanos, como o medo de não ser amado, o medo de críticas ou a dependência da aprovação do cônjuge e de outras pessoas. Muitos são viciados em aprovação e não têm coragem de ser diferentes.

No dia em que seu coração o chamar, mude o jogo. Estes conteúdos são fortes, eu sei, mas estou aqui para ser muito sincero: eu acredito em você, senão você não estaria me acompanhando. Há muito material para te ajudar.