O Segredo Para Você Se Tornar Uma Pessoa Autêntica e Encontrar o Seu Caminho – EP26 – Bruno Gimenes

A Importância da Autenticidade: O Brilho Próprio em um Mundo de Cópias

No cenário atual, muitas pessoas buscam se expressar, mas acabam caindo na armadilha de copiar o que os outros fazem, deixando de viver sua própria identidade. Fazer o que todo mundo faz pode parecer seguro, mas, na verdade, costuma custar caro.

A autenticidade é uma honra ao DNA do Criador, um brinde à singularidade que cada um carrega. É um dos pontos cruciais para quem busca vencer na vida. Seu brilho próprio só pode surgir quando você se liberta da comparação.

O Preço da Comparação

Em um mundo onde as pessoas sofrem com problemas de autoestima, sentir-se seguro ao seguir o caminho já traçado por outros é comum. No entanto, essa busca pelo caminho alheio impede que o seu brilho genuíno apareça.

Para muitos, pode ser difícil compreender a importância de ser autêntico. A verdade é que a maioria esmagadora das pessoas não o é, pois ser autêntico exige esforço, mas traz resultados e felicidade.

É preciso diferenciar a autenticidade de uma simples rebeldia ou arrogância do tipo “eu sou assim mesmo, quem não gostar, que não goste”. A verdadeira autenticidade é uma homenagem à sua essência criada.

No duelo constante da comparação, a sua autoestima nunca sai ilesa.

A Vitória do Chamado

A “vitória do chamado” implica reconhecer que cada pessoa possui um chamado de vida especial, uma visão de mundo e uma contribuição única. Cada um carrega uma joia rara dentro de si, comparável à sua impressão digital ou íris – algo exclusivo.

A maior perda que muitos enfrentam é o custo de não ter identidade própria, de copiar. Isso leva à busca incessante pela aprovação externa, pelo amor do outro e pela validação do mundo. A falta de autoconfiança faz com que se cobre das pessoas o tapete vermelho para seguir em frente. A desculpa comum é: “Minha família não me apoia”, “Meu marido não me apoia”, mas, na realidade, você não encontrou seu próprio suporte e caminho autêntico.

Como Desenvolver a Autenticidade

Para desenvolver a autenticidade, são necessários dois pilares:

1. Coragem: O primeiro passo é ter a coragem de ser quem você é.
2. Conexão: Você não alcançará a autenticidade sem uma conexão profunda com seu Eu superior, seu eu divino, ou com aquilo que você considera ser uma força extrafísica que lhe traz luz, governo e força. É fundamental confiar em seus instintos, inspirações e particularidades.

Quando a autoestima e a confiança estão baixas, há uma necessidade crônica de validação externa para aquilo que você não conseguiu validar em si mesmo.

O Perigo da Impressão Externa

Muitas vezes, escolhas de vestuário, cabelo, carro ou estilo não refletem quem você é, mas sim o que você acredita que os outros querem ver. A tentativa de encantar ou impressionar gera uma grande cilada: você deixa de ser autêntico.

Se a aprovação dos outros na sua forma de se vestir interfere em suas escolhas, significa que você não está se vestindo como gosta, mas sim para gerar uma impressão. Isso é o oposto da autenticidade. Ser autêntico é estar de bem com o que você veste, sem depender da opinião alheia.

A vitória da autenticidade é a vitória da identidade humana, pois aquilo que você mais sente como repressão, vergonha ou rejeição, muitas vezes é aquilo em que você mais irá brilhar.

Da Maldição à Bênção

Muitos se sentiram “esquisitos” ou tiveram comportamentos que geraram desconforto nos outros. A mudança ocorre quando se decide abraçar quem se é. Curiosamente, muitas das coisas consideradas “esquisitices” ou maldições pessoais podem se transformar em bênçãos.

O autêntico consegue transformar dores em alívio e as maldições em mensagens poderosas. É vital entender-se como mensageiro, pois isso elimina a necessidade de aprovação alheia.

Quando a autenticidade é negada, o custo pode ser alto, manifestando-se inclusive em doenças, pois a bioenergia humana não compreende a tentativa de ser quem não se é. O EGO se manifesta quando as pessoas se vestem, se comportam ou agem para a validação dos outros. Quem não é autêntico vive em uma prisão.

É crucial notar que autenticidade não é rebeldia, ignorância ou grosseria. Ser destemperado não é ser autêntico; é ser desequilibrado.

Honrando a Origem

Tenha coragem de honrar as formas do seu rosto, a sua ancestralidade – seja ela mais alemã, oriental ou africana. Honre os traços físicos da sua linhagem, o tipo de cabelo que você tem. Fale bem da sua origem e dos seus diferenciais.

Quando você nega quem é por vergonha, medo ou desconfiança, você não apenas se nega, mas enfraquece suas próprias bases. É como acampar em uma árvore que o sustenta, mas jogar toxinas em suas raízes. É como subir em uma escada e serrar os degraus inferiores: você compromete a própria sustentação.

A Essência e o Chamado

A autenticidade é buscar a sua essência. Não se deve sentir vergonha de não ter viajado ou conquistado o que outros exibem. Ser autêntico é saber o que você gosta e quem você é, independentemente das posses ou experiências alheias.

A autenticidade é estar de bem com seus resultados e entender a relação de causa e efeito em sua vida. A vitória da autenticidade passa pela redescoberta dos sonhos de criança e adolescente. Você está buscando ativamente seus sonhos ou vive apenas em função dos outros (filhos, por exemplo)?

Você nasceu para ser quem você é ou se contenta com “o que dá para ser”?

A autenticidade é o DNA do Criador. Perdê-lo significa perder as rédeas da própria vida. Você precisa se amar e se aprovar, mas essa jornada só se sela verdadeiramente quando você é autêntico nos termos do Criador, entendendo seu chamado.

Assim como a pitangueira dá pitanga e a cachoeira escorre água, nós, seres humanos, somos os únicos que podemos perder nossa autenticidade.

Deve-se refletir sobre as mudanças drásticas. Alterar o corpo, a alimentação de forma artificial ou se afastar da natureza pode ser uma forma de mudar a própria autenticidade, pagando um preço alto.

O Custo de Negar a Essência

Trabalhar em algo que você não gosta, apenas por dinheiro, falar “sim” quando queria dizer “não”, ou viver em um local que odeia, com pessoas que lhe fazem mal, destrói a autenticidade.

O tempo passa, e a pessoa pode se olhar no espelho e não se reconhecer. Essa perda da autenticidade custa muito caro. Não permita que situações de trabalho, relacionamentos ou lugares mudem quem você é na sua essência mais bonita.

Por exemplo, um trabalho que fez alguém cruel, acelerado e controlador demonstra como a falta de autenticidade pode substituir o “eu” original por um “novo eu” destemperado e inautêntico.

É fundamental ter coragem de ser quem você é e honrar suas raízes, pois a sua essência é a sua joia.