A Verdadeira História e Origem do Halloween

A Verdadeira Origem Espiritual do Halloween

Você já parou para refletir que o Halloween, tão popular hoje em dia por causa das fantasias e da tradição de doces ou travessuras, possui uma origem profundamente espiritual e ancestral? Longe de estar ligado ao medo, à escuridão ou a conceitos malignos, esta celebração carrega uma história rica que foi, ao longo do tempo, distorcida.

Neste artigo, exploraremos a verdadeira origem e história do Halloween, resgatando sua essência xamânica e entendendo como essa celebração antiga foi associada, posteriormente, a ideias negativas.

A Origem Desconhecida e a Teoria Druídica

Ninguém sabe ao certo quem ou quando o Halloween começou, mas uma das ideias mais aceitas é que esta celebração migrou da Europa para as ilhas britânicas trazida pelos druidas, por volta de 600 a.C. Posteriormente, tornou-se um feriado nacional nos Estados Unidos.

Os druidas, assim como outros povos celtas e xamânicos, eram profundamente conectados à natureza e muito atentos aos ciclos da Terra, dos planetas, das estrelas e das estações. Eles celebravam esta data com grande honra.

O Significado Etimológico de Halloween

A palavra “Halloween” é uma composição de duas palavras:

* Hallow: Que significa “sagrado” ou “santo”.
* Eve: Que significa “véspera”.

Isso resulta em “Hallowe’en”, que significa a “Véspera do Dia de Todos os Santos”.

A Celebração Ancestral e os Ciclos da Natureza

O Halloween é popularmente comemorado anualmente no dia 31 de outubro. No hemisfério norte, essa data marca o meio do outono, o período das últimas colheitas.

Para nós, no hemisfério sul, essa celebração deveria ocorrer entre maio e junho, pois coincide com o final da colheita, simbolizando a morte da natureza e a chegada da energia da renovação que ocorre durante o inverno.

Nossos ancestrais xamãs conduziam rituais nesta época para:

* Honrar seus ancestrais.
* Agradecer pelas colheitas.
* Pedir proteção para o inverno.

As famílias se engajavam em uma boa limpeza para deixar o velho para trás e abrir caminho para o novo. Acendiam-se fogueiras para afastar maus espíritos e realizar toda a purificação vibracional.

Máscaras e Fantasias: Proteção Energética

As máscaras e fantasias usadas na celebração não eram, originalmente, símbolos de medo, mas sim de proteção energética. Era uma forma pela qual eles acreditavam poder transitar entre o mundo dos espíritos sem serem reconhecidos.

Símbolos como morcegos e esqueletos representavam a renovação da vida e a sabedoria que reside no mistério da transformação.

A Deturpação Histórica

Com o passar dos séculos, essa sabedoria ancestral foi silenciada e deturpada. Com a catequização do cristianismo, os costumes xamânicos passaram a ser condenados pelas autoridades religiosas. Qualquer comunicação com a espiritualidade realizada fora da estrutura da igreja era vista como paganismo ou feitiçaria.

A igreja passou a combater as crenças antigas, rotulando como “bruxaria” ou associando a “demônio” tudo aquilo que não fazia parte do seu universo religioso. O que era visto como espiritualidade e conexão com a natureza foi, então, condenado. Mulheres, xamãs, druidas, celtas e outras comunidades originárias passaram a ser perseguidas, sendo acusadas injustamente de pactos com o mal. Consequentemente, todo o conhecimento antigo — como o uso de ervas, celebrações de passagem e rituais da natureza — foi retratado como heresia.

O Despertar da Verdadeira Essência

Hoje, com o avanço do movimento de expansão da consciência, muitas pessoas estão despertando para a verdade. O verdadeiro sentido do Halloween é honrar os ciclos de vida e morte, agradecer à terra, aos ancestrais e às forças invisíveis que sustentam a jornada da alma.

Portanto, não há nada a temer; há apenas o convite para relembrar. Este é o momento perfeito para aprofundar sua jornada espiritual, reconectar-se com a sabedoria ancestral e ativar sua consciência multidimensional.