O Impacto da Notoriedade Após a Morte: O que Acontece com a Alma?
É comum observar que, após o falecimento de uma pessoa conhecida ou após a divulgação de uma morte pela mídia, a internet se enche de discussões. Em momentos assim, surgem muitos comentários de supostos espiritualistas e especialistas questionando o destino da alma, o que ocorreu e o que aconteceu com o espírito.
Este artigo é um alerta para aqueles que se consideram espiritualistas, que entendem um pouco sobre o mundo espiritual, Deus ou o plano espiritual. Se você se encaixa nesse perfil, saiba que há algo fundamental que está sendo mal interpretado. Os indivíduos que se posicionam como especialistas nessas situações, ao explorarem a morte como um tema de grande repercussão, muitas vezes não são verdadeiros espiritualistas.
É preciso abordar este assunto com seriedade. Quando a morte de alguém se torna pública e há muita gente comentando, o campo energético desse ser fica extremamente confuso. A pergunta central é: ao tentar “ajudar” ou ao simplesmente comentar, você está, na verdade, prejudicando essa alma? É exatamente sobre isso que vamos conversar.
A Necessidade de Repouso Espiritual
Para ilustrar, imagine que alguém acabou de passar por uma cirurgia séria. Essa pessoa necessitaria de visitas constantes ou de repouso e descanso? A analogia se aplica ao desencarne.
Quando alguém desencarna, o que precisamos emanar para essa pessoa são vibrações calmas. Seja a morte notória ou não, o que um espírito recém-desencarnado necessita é, acima de tudo, paz.
Se a pessoa não tem conhecimento espiritual ou se o assunto está sendo explorado por mídias sem escrúpulos, talvez exista um benefício da ignorância para o espírito em questão. No entanto, para você, que estuda os mistérios da vida, o plano espiritual, as religiões e os enigmas da alma, você sabe que é necessário respeitar quem partiu.
O corpo físico morreu, mas o corpo espiritual não. E o corpo espiritual sente intensamente as impressões externas.
A Anestesia Espiritual para Pessoas Públicas
Muitas vezes, quando figuras públicas ou conhecidas morrem, o plano espiritual ou os técnicos do astral aplicam uma espécie de anestesia no espírito. Essa medida é adotada para que o corpo espiritual – a entidade que você é, o espírito que você se torna após a morte do corpo físico – não sinta as impressões energéticas e as emoções das pessoas na Terra.
Afinal, quando a notícia de uma morte de alguém famoso sai em todos os jornais, isso gera um turbilhão de comentários e emoções. Como você acha que a alma dessas pessoas fica? Perturbada. A chance de perturbação para essas almas se torna absurda, especialmente quando a situação é amplamente noticiada.
Está tudo bem quando pessoas comuns comentam sobre o assunto, mas se você é espiritualista, ao ficar falando e dando vazão a isso, você está contribuindo para o problema.
O Perigo do Espiritualista “Farejador de Cança”
Recentemente, soubemos de um caso em que uma moça faleceu em circunstâncias muito difíceis, e todos estavam falando sobre isso. Por que isso acontece? Porque gera *likes* e polêmica. Ninguém parece se importar com a alma daquela moça ou com sua família; o foco é apenas falar, falar e falar.
Este canal se dedica à espiritualidade e à consciência há muitos anos. A espiritualidade não deve ser um espetáculo pirotécnico. Começamos a observar colegas que se consideram espiritualistas explorando mortes coletivas ou catástrofes.
Quando ocorrem catástrofes e a mídia se mantém em um ciclo de repetição noticiosa, não está apenas informando; está explorando um tema emocionalmente sensível que atrai a atenção de todos. Eu chamo isso de “farejador de cança”. É uma situação muito pesada, e você tem a decisão de se conectar ou não com ela.
O Dever de Quem Conhece: Silêncio e Oração
É fundamental aprender a aplicar esse conhecimento em sua vida. Seja quando um parente, amigo, ou mesmo uma pessoa menos próxima perde alguém de forma repentina ou em circunstâncias difíceis (como suicídio, por exemplo), nosso trabalho deve ser focado em silêncio e oração.
Devemos emanar calma. Silêncio e oração.
Isso é vital, pois quanto mais difícil for a situação do desencarne, mais a alma necessita de paz durante seu processo de transição — e é justamente o oposto do que ela está recebendo com o alvoroço da mídia e dos comentários.
Se a pessoa precisa de paz, o caminho para sua evolução se torna muito mais difícil quando os laços terrestres, as questões mal resolvidas e as emoções pesadas a ficam puxando constantemente. É assim que funciona.
Tema de Casa: Guardiões da Oração
Se você tem alguém próximo que faleceu em uma situação difícil, como uma morte repentina ou suicídio, você precisa se tornar um discípulo da oração. Você se torna um guardião daquela pessoa.
Sua oração deve ser feita com luz, sem dor ou lamento: “Vai na luz, força, você consegue!”
Pense nas maratonas, onde as pessoas vibram por quem está correndo. Esse é o nosso trabalho: emanar vibrações boas para quem está partindo para o céu ou astral superior.
Não devemos agir como “urubus na camisa”, explorando o luto e a intimidade da perda de uma pessoa e de sua família apenas para obter *views* e *likes*. É muito sério tratar um dos momentos mais íntimos de um ser humano como instrumento de vaidade digital. Por isso, prefiro falar sobre a verdadeira espiritualidade, que conecta pessoas que buscam o conhecimento real, mesmo que isso não gere tantos *likes*. Continuamos fazendo nosso trabalho, cada um dando o melhor.






